Antes que o ano acabe e que tenhamos uma nova versão da COVID19, o pessoal do Ataque se reuniu apesar de todas as intempéries. Neste Ataque Lê conversamos um pouco sobre o livro “Marx no Fliperama”, de Jamie Woodcock, apontando pontos que consideramos interessantes e também tecemos críticas.
Sobre a quarentena, a fascinação que as pessoas têm com o fim do mundo, o perigo da figura do justiceiro e também sobre a importância de uma narrativa que fale de um mundo melhor. Como construir paraquedas coloridos?
Como se organiza o processo criativo no mainstream e no indie? Qual é o papel do game designer no videogame precário do Brasil pejotista e freelanceiro? Vem destruir o capitalismo que mora nos nossos corações obedientes!
Quem realmente trabalha pela preservação dos artefatos do videogame e das histórias que estes contam? Que projeto de sociedade a nostalgia constrói quando se torna produto? E qual ela destrói?
O jogo que cai no casual está desprezado como videogame ou protegido de críticas que atingem o Grande Videogame? Ética no game design e a democratização do acesso ao videogame são alguns dos problemas discutidos nesta edição.
Crossover de podcasts. O Ataque, representado pela Aline Job (@Job_Aline) , esteve numa conversa sobre como fazer podcasts na turma de Empreendedorismo Criativo da Escrita Criativa (PUCRS). Participaram também o Luis (Geekburger), o Evandro (@SuperAmiches) e a Karina (Vira Página).
Que boneco você quer ser? Que boneco você pode ser? Vamos pensar na relação complicada entre a indústria da ficção, seus trabalhadores e autores, e o público que se descobre mais diverso do que aquilo que tem aparecido nas telas.
O sucesso revela indivíduos particularmente geniais ou donos de uma sorte incomum, que do nada e com nada tiraram de si mesmos aquilo que se tornaram. Ou será que ele oculta a história das coletividades que construíram as condições de existência desse sucesso?
Quando nos lembramos de que o independente nacional é majoritariamente composto pelo empreendedorismo precário, isso não parece ser muito bom. Com esse ponto de partida ideológico, é só uma questão de tempo até que os acúmulos capitalistas se livrem daquilo que mantém o independente fazendo sentido.
Pedimos desculpas a Tiago Leifert e a todos os gamers por ousarmos existir na internet com nossas posições abertamente políticas sobre esportes e videogames. Tiago Leifert paga a mensalidade de sua internet em dia e isso lhe dá o direito de fazer a apologia do extermínio da diferença.
Como é produzida a ideologia burguesa que captura nossas identidades, nossas noções de pertencimento, nos fazendo acreditar que a nossa miséria é mais próxima da fortuna dos nossos patrões do que da miséria dos nossos iguais?
É muito difícil compor um jogo sem violência. Mais difícil ainda é compor um jogo com violência – porque ela é tão tradicional que não a vemos mais. É preciso que aprendamos a ver de novo onde, como e por que ela acontece nos videogames que fazemos.
A escola é um desastre, mas estamos todos lá. Muitos de nós jogam videogames, também. O videogame deve estar na escola?
Os yuppies não morreram, eles estão entre nós. Individualistas porém bem relacionados, podem ser qualquer um de nós. Cuidado! Atrás de você! Do seu lado! Talvez dentro de você.
Ética no jornalismo de games, marxismo cultural, social justice warriors… termos vazios de um vocabulário gamer comprometido com a manutenção do status quo – nem que isso custe a honestidade no debate e a paz da comunidade que constrói o videogame.
Como os movimentos de extrema direita disfarçam com preocupações aparentemente neutras a ação dos ideólogos do antifeminismo e da antidiversidade de um modo geral? O que fazer? Onde que aperta pra isso terminar?
Resenha de bundas neomacarthistas e outras histórias. Tudo aquilo que não coube no Ataque #5. Com Beatriz Blanco, Janos Biro, Lucas Goulart e Pedro Paiva.
Tudo é arte! Plástico, cerâmica, loucura… surreal. Disso todos sabemos, menos o MBL.
Neste podcast (que pode ser todo roteirizado e ensaiado – será???) a gente se perde em algum lugar entre o videogame e a literatura.
Videogame é arte? Está longe de ser, deveria ser, nunca será… o que o videogame tem a ganhar e a perder quando se aproxima da arte? Se aproxima de que arte? Fique louco junto com a gente no terceiro podcast ATAQUE!
Como diabos os youtubers mais famosos do mundo flertam com o nazismo? Preocupados, nós do Ataque tentamos entender as razões por trás de uma economia midiática que favorece os discursos e figuras mais desastrosas.
No capitalismo, o videogame é uma coisa linda e maravilhosa. Imagina fora dele!